terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Há coisas que me agastam #3

Não gosto de agulhas. Não gosto de saber que me vão picar. Mas, ainda assim, fiz os segundo furos das orelhas quando devia ter uns 14 anos e, agora mais recentemente, fiz uma tatuagem. Não era capaz de fazer um piercing, embora gostasse 'pra caraças!' de ter um. A tatuagem ainda a fiz porque a agulha é finíssima - o que não quer dizer que doa menos, porque na tatuagem massacram a mesma zona da pele até dizer chega, mas o psicológico nestas coisas também conta - e porque deve ter apenas uns 12 centímetros quadrados. Não gosto de levar anestesias, não gosto de tirar sangue, pelo-me de medo só de imaginar que algum dia terei que levar soro. Mas não faço fitas. Calo-me caladinha quando é para fazer análises, por exemplo. Adio até à última, mas quando vou é para ser crescidinha. Se o sou para as tatuagens, também me obrigo a ser para as coisas que realmente importam! E teria vergonha de mim mesma se assim não fosse.
 
E isto tudo para dizer que hoje, pela segunda vez, apareceu-me um paciente com piercings e tatuagens por todo o corpo só a mandar cenário. O pior foi quando tive que o anestesiar. Até achava que lhe ia dar alguma coisinha má, tal foi o contorcionismo que eu vi naquela cadeira. E isto tudo por três segundos de mau estar. Então, eu pergunto-me: se foi assim para tratar um dente, como terá sido quando foi furar as sobrancelhas e a língua e tatuar, pelo menos, meio braço? Ou aí já não custa nada e só custa quando é com o dentista?

1 comentário:

  1. Vai ser assim, enquanto as pessoas ligarem mais ao "estilo" que ao aspecto dos dentes, e à higiene dentária. Essa, continua a ser deixada para décimo terceiro plano. Uns meninos! :)

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