sábado, 19 de outubro de 2013

Insónias, aquelas p*!

E não me venham com coisas por causa das asneiras. Elas são isso mesmo: umas grandessíssimas p*!!! Então uma pessoa não dorme nada numa noite, porque primeiro não consegue aquecer os pés, depois é porque sente uma aragenzita a entrar pelo pescoço e, por fim, quando todas as condições estão reunidas não dorme porque simplesmente não consegue. Cinco da manhã é a última vez que olha o relógio. Passado pouco mais de três horas está a levantar-se para ir trabalhar. Nesse dia à noite, julga ela que vai tirar a barriguinha de misérias e aí é que vai dormir! Engana-se! Nessa noite as cabras voltam e ela passa mais uma noite quase em branco. Levanta-se hoje para ir trabalhar em modo zombie, com umas olheiras até ao umbigo. E as urgências que vão aparecendo são tudo menos coisas tranquilas em que se podia, por exemplo, passar um antibióticozinho, mandar o doente embora e ele que viesse depois noutro dia tratar da coisa com mais calminha e, de preferência, num dia em que ela até tivesse dormido melhor. Mas não! São tudo coisinhas que implicam atenção e concentração. Tudo o que ela tem hoje, portanto!

Vamos ca ver se nos entendemos, caríssimas insónias (até vos trato bem, para ver se me dão ouvidos!): eu não sou o Professor Marcelo Rebelo de Sousa, caramba! Preciso de dormir várias - muitas! - horas por noite. Deixem-me em paz, por favor!

Só gostava de me deitar com o sono com que me levanto. É assim pedir muito?

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