No comboio descendente
Vinha tudo à gargalhada,
Uns por verem rir os outros
E os outros sem ser por nada
No comboio descendente
De Queluz à Cruz Quebrada.
No comboio descendente
Vinham todos à janela,
Uns calados para os outros
E os outros a dar-lhes trela
No comboio descendente
Da Cruz Quebrada a Palmela.
No comboio descendente
Mas que grande reinação!
Uns dormindo, outros com sono,
E os outros nem sim nem não
No comboio descendente
De Palmela a Portimão.
No comboio descendente, Fernando Pessoa
Quem diz Portimão, diz Castro Marim. Só não rima.
Foi bem clicado! :)
ResponderEliminarE estive quase para deixar passar a oportunidade do click, vê lá! =P
Eliminargiras fotos
ResponderEliminarSonia
Taras e Manias