segunda-feira, 5 de agosto de 2013

O pensamento tem sido mais ou menos este.


"Satânico é o meu pensamento a teu respeito e ardente é o meu desejo de apertar-te com as minhas mãos, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem.


A noite era quente e calma e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor! Percebendo a minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos. Eu adormeci.

Hoje, quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão.
Deixaste no meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós se passou durante a noite.

Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama te esperar. Quando chegares, quero agarrar-te com avidez e força. Quero apertar-te com todas as forças das minhas mãos. Só descansarei quando vir sair o sangue quente do teu corpo.

Só assim, me livrarei de ti, seu mosquito filho da p**a!"

O pensamento tem sido mais ou menos este. Sou atacada viva todas as noites por este bichos do demónio. A única diferença é que não é à noite na cama, mas sim à hora de jantar no terraço. Ontem ainda utilizei uma mezinha - macerei umas quantas folhas de eucalipto de citronela para libertar o suco que, ao que parece, tem propriedades repelentes - mas nem assim. Fiquei a cheirar a repelente, a comida vinha com sabor a repelente, eu própria já parecia um eucalipto, tantas eram as folhas que tinha espalhadas pela roupa e para aqueles mosquitos foi um tal morder! Desgraçados!

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