E assim são elas.
As nossas fronteiras. Ou, pelo menos, assim têm sido. Aproximando-se e afastando-se, num vai-vem constante. Numa constante batalha consentida, num jogo permitido por ambos. E nas trincheiras sinto as minhas a quererem mais, cada vez mais. A quererem transpor os seus limites e, automaticamente, invadir os teus.
Às vezes, observam-se mutuamente, à distância. Noutras, quase se tocam, andando próximas, muito próximas, mas nunca chegando a cruzar-se. Nunca chegam a fundir-se, a tornar-se numa só, que nisto das fronteiras, para mim, só interessa uma: a nossa.
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