sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Ao fim de 6 meses, é este o ponto da situação.

Sim, já se passaram seis meses desde que me mudei para cá. O tempo passa mesmo a correr; é um cliché, eu sei, mas, caramba!, o tempo voa e nem damos por isso. Então, ia eu a dizer: já se passaram seis meses. Meio ano. E é altura de fazer um balanço.
 
Cheguei cá em Agosto, quando o Algarve era todo festas e praia e animação e ambiente e pessoas e nem se dá muita importância ao facto de nem se ter muito trabalho porque há sempre o que fazer. Além disso, era o meu primeiro mês cá, não podia exigir logo uma semana cheia sem que as pessoas me conhecessem e sem que eu me estabelecesse definitivamente. Portanto, Agosto até se passou bem. Sem grandes preocupações. Não tive grande trabalho mas já sabia que iria ser assim. Fui por duas vezes a casa, por isso também não senti muito a falta de lá.
 
Chegou-se Setembro. O ambiente veranil de Agosto diminuiu um pouco, mas manteve-se a praia e as saídas e a falta de trabalho continuou um pouco camuflada, mas já começava a preocupar-me ligeiramente. Mas, como ainda só se tinha passado um mês, não quis tomar nenhuma decisão e resolvi aguardar mais um pouco.
 
Mas quando cheguei a meio de Outubro, deu-me uma grande crise. Eu quis sempre manter-me animada e acreditar que as coisas seriam diferentes mais cedo ou mais tarde, mas esta confiança começou a perder-se e a mudança não se antevia e eu comecei a panicar e a pensar em todas e mais algumas possibilidades. As ofertas de emprego até apareciam, eu respondia mas nunca era chamada nem sequer para entrevista. Comecei a achar que talvez fosse por causa do currículo e pus-me a ver cursos e mais cursos que podia fazer e que, principalmente, ia gostar de fazer, mas eram todos tao caros que eu não queria gastar o que tinha já que não sabia como ia ser a minha vida. Desesperei em alguns momentos e chorei mesmo em alguns deles. É demasiado frustrante estudar-se e depois não termos onde demonstrar aquilo que aprendemos. Mas de um momento para o outro, as entrevistas apareceram, comecei a ocupar os lugares vagos e, quando cheguei a  Novembro, tinha a semana praticamente cheia (sim, foi mesmo de um momento para o outro!) e comecei a achar que as coisas até se estavam a compor (o facto de ter onde trabalhar durante toda a semana não implica que vá correr bem porque depende do número de doentes que vejamos por mês). O mês de Novembro correu bem melhor que os anteriores e o início de Dezembro foi abismal a diferença.



O início de Janeiro foi altura de novas mudanças e, portanto, de novo ajustamento. Mas as coisas, para já, correm bem. E só posso agradecer e pedir para que se mantenham, pelo menos, assim! Para já, acho que tomei a decisão certa.

2 comentários:

  1. Olá Galopim!

    Ao que me parece o balanço é positivo, parece estar tudo a encaminhar-se e do que tenho lido aqui, não és de desistir à primeira dificuldade, por isso força, as coisas de um dia para o outro mudam e estão sempre a surpreender-nos. Espero que essas surpresas para ti sejam boas e que desenvolvas aí a tua carreira e alegria como desejas.

    Bjocas,

    Floripa Alentejana

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Olá Floripa!

      Custou, mas sim, parece que se está tudo a encaminhar. Para já, estou satisfeita e feliz por as coisas estarem como estão. Espero que contigo esteja tudo a encaminhar-se também.

      Um beijinho,
      Galopim

      Eliminar