Foram os dois grandes temas deste fim de semana. Apesar de me desligar de tudo quando vou visitar as minhas pessoas e de ver pouca televisão e poucas notícias, ainda vou conseguindo apanhar um lamiré daqui, outro dali e sempre dá para formar opinião sobre aquilo que ouço. Já não há muito a dizer em relação a estes dois temas já que já muitas linhas foram escritas.
O referendo só demonstra a falta de tomates dos deputados para fazerem aquilo para que foram eleitos: tomar decisões verdadeiramente importantes, em vez de atirar a batata quente para um povo retrógrada e preconceituoso. Já todos sabemos qual vai ser o resultado desta ida às urnas e, mais uma vez, serão as crianças a perderem com isto. Elas não querem saber se têm um pai, uma mãe, um pai e uma mãe, dois pais ou duas mães. O que lhes importa é que tenham alguém que as ama. Mas parece que o asno do povo português ainda não percebe muito bem isso. O que é pena, porque pronto, assim, as crianças é que se f*dem (perdoem-me a expressão!).
Quanto à história das mortes no Meco, quando aconteceu até tremi. Um grupo de amigos à beira mar é apanhado por uma onda. Quantas e quantas vezes eu e os meus amigos no fim da noite não vamos até à beira mar? Era-me uma situação tão próxima que disse várias vezes que me podia ter acontecido a mim e aos meus. Fiquei realmente transtornada com esta notícia e decidi que nunca mais me aproximaria do mar nestas condições. Mas, com o desenrolar dos acontecimentos, percebe-se agora que a história é outra e que pode estar relacionada com praxes. E que os estudantes não estavam à beira mar; eles entraram na água. Quem é que no seu perfeito juízo entra na água numa noite de Dezembro num mar que nem de Verão é certo? Eu fui praxada e praxei. Não me deixou traumatizada e penso que também não terei deixado ninguém traumatizado. Mas há limites. E, a confirmar-se esta história, isto está para lá de todos os limites do imaginável. E, sinceramente, tão culpado é o tal Dux, que 'ordenou' a entrada no mar, como todos os outros, que foram bem burros ao 'obedecerem-lhe'. No meio disto tudo, só tenho é pena pelos pais e restante família que perderam, muitos deles, a razão de viver e ainda não conseguiram perceber nem porquê nem como, já que o único sobrevivente se recusa a falar, num ato de puro egoísmo.
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