domingo, 29 de setembro de 2013

Votar ou não votar, eis a quetão

Desde que sou 'cidadã eleitora' que voto. Não falhei nunca um ato eleitoral. Não porque perceba muito de política, que não percebo, como é óbvio, mas porque acho, muito sinceramente, que, mais do que um direito, é um dever. Não há muito tempo atrás, muitos foram os que lutaram e perderam as vidas para quebrarem e deitarem abaixo o regime onde nem sequer a nossa opinião podíamos dar. E agora que podemos falar livremente, agora que somos chamados a escolher quem queremos que nos governe nem sequer ligamos e damo-nos ao luxo de nem votar?! Acho uma autêntica falta de respeito por todas as pessoas que viveram a Ditadura (embora, muitas delas se incluam também neste grupo o que é lamentável; parece que já se esqueceram!).
 
Tal como já disse, desde os meus dezoito anos que voto. Não tenho qualquer identificação partidária. E agora que penso nisso, em todas as eleições acho que nunca devo ter repetido o voto num partido. Voto consoante os candidatos e o que acho que eles podem ou não fazer. Este será o primeiro ano que não voto, com muita pena minha. Ainda andei a ver viagens mas, como como devem calcular, não deu mesmo para ir a casa. E sinto que estou a falhar com a minha responsabilidade. Por isso pessoas que têm essa oportunidade, não a desperdicem. É que depois, frases como "aqueles que para lá foram não fazem uma m*" não ficam bem a ser ditas da boca de quem nada fez para ser de outra forma.
 
 

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