domingo, 10 de abril de 2016

Isto não anda fácil.

Saber que piora a cada dia que passa está a matar-me aos poucos. Não quero perder a minha avó. Não assim, tão de repente, sem ter tempo para me preparar. Não assim em meses. Quero voltar a ter esperanças, mesmo sabendo que nada vai resultar. Doença de merda.

domingo, 3 de abril de 2016

Uns têm filhos, eu tenho uma avó

Apesar de tudo o que lhe tem acontecido nestes últimos meses, ela mantém a boa disposição. Depois de ter deixado os corticóides, que ainda são os únicos medicamentos que lhe dão alguma qualidade de vida, ela perde a capacidade de andar com facilidade e mudar-se do quarto para a sala, passando pela casa de banho e cozinha, é uma autêntica tortura na maioria dos dias. Foi decidido, então, comprar-se uma cama articulada para que ela pudesse ficar no quarto nos dias em que estiver pior. Nisto vira-se e pergunta à minha mãe: "a cama que encomendaram traz campainha? Se não traz é comprar que eu posso precisar de vos chamar durante a noite e assim uso a campainha". Está feita uma rainha! :)